A comunidade médica vem se debuçando sobre as implicações da Covid na saúde do coro cabeludo, uma vez que existem relatos recorrentes de perda de cabelo após a infecção pelo novo coronavírus.
Foram observadas duas doenças já conhecidas, o eflúvio telógeno e a alopecia areata, que estão ligadas ao novo coronavírus.
Eflúvio telógeno é caracterizado pela queda generalizada em todo o couro cabeludo. Existem ainda os pacientes com predisposição genética ou doenças autoimunes, que podem ter quedas em formas circulares que é conhecida como Alopecia areata.
O eflúvio telógeno é comum em doenças infecciosas mais graves, como dengue, chikungunya, zika e agora também com a covid-19 nessa lista de doenças infecciosas.
Já em relação à Aopecia areata, pesquisadores querem entender se o vírus serve de gatilho a uma predisposição genética de desenvolver alopecia areata ou estresse em torno do tratamento e recuperação da covid-19 em pessoas com essa predisposição.
Na Universidade Sapienza de Roma, pesquisadores levantaram três hipóteses: A primeira, o coronavírus desencadeia uma reação autoimune contra os folículos capilares ao criar um ambiente inflamatório que abala o sistema imunológico. Já na segunda, o vírus gera uma reação cruzada envolvendo antígenos (que estimulam a formação de anticorpos) do vírus e do corpo humano. Por último, o processo se origina a partir do estresse psicológico e da deterioração da saúde mental.
Os tratamentos ainda são os mesmos que normalmente são prescritos pelos médicos nos casos de eflúvio telógeno e alopecia areata.
É importante ressaltar que é a função do dermatologista ou tricologista (especialista em cabelos) decidirem qual será o melhor tratamento para o paciente.